segunda-feira, 17 de maio de 2010

Apoio - Rita Segato

Prezados colegas docentes, funcionários técnico-administrativos e estudantes,


Fui candidata nas ultimas eleições de ADUnB pela chapa 2 - Alternativa Livre. Me comprometi intensamente nessa campanha e para defender uma conquista que naquele momento achei crucial - como ainda acho: ver nossa universidade livre de uma administração que a conduzia de forma personalista e tinha-nos aprisionado numa gestão clientelista, suprimindo o debate aberto e transparente dos colegiados, alem de outros erros administrativos que continuam sendo investigados.

Sinto-me agora, apesar de uma longa ausência dos debates na UnB devido a problemas de saúde e de ordem familiar e pessoal, comprometida com o destino da associação dos professores e convencida de que devo fazer pública minha posição a respeito da eleição de amanhã, sobretudo porque não estarei presente para falar isso pessoalmente ou colocar meu voto na urna.

Apoio com toda força a Chapa 2, encabeçada pela experiente e responsável Professora Dora, do Serviço Social, por quem tenho imenso apreço por suas  qualidades e capacidades, que fui conhecendo ao longo dos anos de convivência acadêmica. Dora é, em primeiro lugar, uma professora e uma pessoa de espírito coletivista, solidária, sensível às dores dos seus colegas, nada personalista e uma das pessoas mais livres de anseios e ambições pessoais de poder que tenho conhecido nesta vida acadêmica. Sua vocação é uma vocação de serviço. Acho que podemos entregar a ela esse mandato e não teremos o que lamentar, como lamentamos outras vezes. Agradeço a atenção de vocês até aqui e declaro meu voto para poder estar com minha consciência em paz.

Um abraço a todos,

Rita Laura Segato

Depto. de Antropologia da UnB

Um comentário:

  1. abre aspas
    uma das pessoas mais livres de anseios e ambições pessoais de poder que tenho conhecido

    fecha aspas

    Como uma pessoa assim pode ser fã de carteirinha de uma ditadura como a que existe em Cuba ?? Há explicaçao ? Se há, gostaria de ouvir, em nome da "transparencia" que as esquerdas tantos conclamam mas nunca cumprem.

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